28 de julho de 2012

Traumas

Há semanas que andava a adiar o inevitável, aquela coisa que só faço uma vez por ano e que é um sacrifício dos diabos. Sei que o devia fazer mais vezes mas os traumas a que me têm sujeitado não o permitem. Hoje foi um dia desses, em que sai de lá com a lágrima no canto do olho após olhar para o reflexo no espelho e para todo o cabelo que estava no chão.

- " é só para cortar dois dedos que depois no final do verão venho cortar novamente".
Os meus dois dedos eram um palmo da senhora. Tinha o cabelo pelo meio das costas e agora está quase por os ombros e ainda teve a lata de me dizer " ainda ficou muito comprido". Nunca mais lá ponho os pés, é assim tão difícil cortar só as pontinhas.
Já corri imensas cabeleireiras e é sempre o mesmo, começo a achar que o meu cabelo tem qualquer coisa que atrai as tesouras.
Das duas uma, ou encontro uma cabeleireira decente ou o meu emocional não aguenta e arranjo um trauma que nunca mais corto o cabelo, nem que esteja pelos joelhos. O cabelo é meu, eu é que decido o que quero cortar ou não, eu é que decido como é que me fica bem, se está estragado o problema é meu!
E pronto, dá para ver que estou irritada não dá?

P.s. A minha prima de sete anos foi comigo e numa tentativa de me alegrar disse:
"Esta mais curtinho mas está giro, com essa franja pareces a Ariel." (para quem não sabe é a pequena sereia e é a minha princesa favorita da Disney).

1 comentário:

Misa disse...

Ai esse momento que também ando a evitar pelo mesmo motivo =\ Adorei mesmo a observação da prima. Aposto que o teu humor mudou logo um bocadinho =)